terça-feira, 1 de março de 2016

LÁGRIMAS DO DEUS




LÁGRIMAS DO DEUS


Católicos, espíritas, evangélicos, monoteístas, unissistas, partícipes de religiões que têm Deus como reconhecida e tangível referência, inclusive agnósticos, que não estão lendo essa crônica por fruto e obra do inexistente acaso.

Nunca antes usaram banalmente de Deus, Jesus Cristo e o Espírito Santo como agora.
Estão querendo transformar a Santíssima Trindade numa espécie de moeda de troca, ou seja, você dá tanto em dinheiro para receber a graça esperada.

Daí o fervoroso, incauto e ingênuo buscador de uma graça ou de intimidade com Deus é, por indução, promovida por verdadeiros marqueteiros: frios, abutres e ,literalmente ,calculistas.

Portadores de uma leviana fé têm levado muitos a acreditarem que Deus está para você não mais pela fé praticada, compreendida e santificada e sim por aquilo que você destina de suas finanças em espécie, cheques ou cartões de débito.

Nenhuma das pessoas da Santíssima Trindade se postou, se posta e jamais se postará em nossas vidas para que venhamos a servi-lo com qualquer engodo, sacrilégio ou sacrifícios qualquer.

Não precisamos subir aos montes, andar de joelhos, auto-flagelarmos, ouvir alguém dizer - “Se você não tem fé, use a minha”, pois a fé é um dom particular que vem de Deus para cada um de nós.
Essas denominações escravas de suas alucinadas querências financeiras estão sofrendo interpelações junto às searas dos poderes judiciários.

Deus não abençoa esses latifundiários de uma pseudo-fé, até porque é Bíblico e explicitado nas Bíblias Católicas e Evangélicas que Deus veio para nos dar (e não vender) uma vida em abundância. E o mal veio para roubar, matar e destruir.

Deus não nos deixou nenhuma denominação para representá-lo, deixou sim leituras e desempenhos para que possamos praticá-lo, adorá-lo e servi-lo, tais como: a prática do perdão, o fazer o bem para com nosso próximo (irmãos, de fé ou não, animais e natureza).

Não vou citar tais indústrias/religiosas, por respeito ético e moral aos ingênuos seguidores das mesmas.
Porém, espero que peçam orientação ao seu pároco, pastor ou líder espiritual (sério) para que o mesmo desminta essas “verdades” mentirosas.

Cecél Garcia

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